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de 26 a 30 de Abril de 2010
VII Congresso da Associação Mundial de Psicanálise
Semblantes e Sinthoma
VII Congresso da Associação Mundial de Psicanálise
 
Bibliografia
Catherine Bonningue
 

Para situar este tema na orientação lacaniana de Jacques-Alain Miller, propomos-lhes uma viagem no tempo, em sentido contrário.

O tema Semblantes e sinthomas foi introduzido no dia 14 de abril de 2008 em Buenos Aires. (La Cause freudienne nº 69). Retomá-lo-á em sua aula do dia 14 de maio de 2008 de Tout le monde est fou.

Em seu curso Coisas de fineza em Psicanálise (2008-09), nos dias 3, 10 e 17 de dezembro de 2008, em 14 e 21 de janeiro, 11 de fevereiro, 4 e 11 de março de 2009 trabalhou extensamente o conceito de sinthoma. Nessas aulas, o conceito foi amplamente precisado, refundado, especialmente em sua noção de singularidade, bem como em uma nova acepção do final de análise. Depois há uma breve nota no dia 12 de novembro de 2008. No dia 3 de dezembro de 2008, distingue psicanálise e psicoterapia, no que diz respeito aos semblantes. No dia 10 de dezembro de 2008, aborda a questão: as estruturas clínicas (articuladas ao conceito de discurso) são da ordem do semblante ou do real? No dia 17 de dezembro de 2008, aborda a seguinte questão: o analista é da ordem do semblante ou do real? No dia 14 de janeiro de 2009, trata de : ficção e semblante. No dia 21 de janeiro de 2009 retorna ao tema já anteriormente tratado: a psicanálise e a vacilação dos semblantes. No dia 4 de março de 2009, retorna sobre o semblante, com Feydeau e Voltaire.

Em Tout le monde est fou, antes de Buenos Aires (abril de 2008), no dia 30 de janeiro de 2008, havia abordado o seguinte ponto: "o real próprio ao inconsciente", chamado por Lacan, no final do seu ensino, relacionado com " De um discurso que não fosse do semblante". No dia 13 de fevereiro de 2008, sempre no âmbito do último ensino de Lacan, tratou da materialidade própria ao inconsciente do sintoma. No dia 12 de março de 2008, deu uma nova definição do sintoma como acontecimento de corpo, já precisado em outro momento, aqui acontecimento de gozo. No dia 19 de março de 2008, falou do gozo fora de sentido do sinthoma. No dia 26 de março de 2008, evocou a satisfação do sinthoma. No dia 14 de maio de 2008, estendeu e aprofundou sua exposição de Buenos Aires. No dia 4 de junho de 2008, tratou da verdade como semblante, varidade. No dia 11 de junho de 2008, abordou o tema do sintoma.

Em O ultíssimo Lacan, "L’ inconscient est réel" (Quarto nº 88/89) abordou a questão do real como resposta sintomática. Em "Os usos do lapso" (Quarto nº 90), falou da semblantização da verdade, varidade, bem como da articulação significante enquanto semblante, seguido do tema: o semblante e o passe. Evocou também o IX capítulo do Sinthoma que comentará, mais para o final do ano, sobre o real como sinthoma de Lacan. Em "L’esp d’une hallucination" (Quarto nº 90), introduziu a leitura do capítulo "De l’ inconscient au réel" do Sinthoma, que fará de modo mais preciso em "De l’inconscient au réel: une interprétation". (Quarto nº 91). Em "La passe bis" (La Cause freudienne nº 66), abordou a questão do final de análise como satisfação: saber-fazer com o sintoma. Em "L’envers de Lacan" (La Cause freudienne nº 67), precisou o conceito de sentido em O Sinthoma, retornando à A ética da psicanálise ( reportar-se-á também à "Da natureza dos semblantes"), abordando a questão do real e da verdade quanto aos semblantes, e pelas três categorias do imaginário, do simbólico e do real. Em "S’il y a la psychanalyse, alors ..." (La petite Girafe nº 25), tocou rapidamente na noção de escroqueria no que diz respeito à psicanálise. No dia 14 de março de 2007, precisou, mais uma vez, a distinção entre sintoma/sinthoma, e a oposição entre sinthoma e inconsciente. Referência tomada de Joyce desabonado do inconsciente, encarnação do sinthoma. Em seguida tratou da identificação ao sinthoma. Esta lição funda verdadeiramente o novo conceito de sinthoma. No dia 21 de março de 2007, abordou a psicanálise, a partir do ultíssimo ensino de Lacan, na medida em que faz vacilar o semblante psicanalítico, o semblante abrindo para o sentido, e oposto ao real. Em seguida, retorna sobre a psicanálise como escroqueria. Como desarticular sentido e semblante, a questão foi colocada por Lacan. As três categorias: Simbólico, Imaginário e Real são rearticuladas para dar conta da mentira, do objeto a, da angústia... Prossegue sobre a redefinição do sinthoma. No dia 28 de março de 2007, a prática psicanalítica foi abordada a partir do semblante, depois a noção de buraco – que poderia refundar o sentido do desejo - e do sinthoma como a diferenciar do real. Prossegue sobre as três categorias, e situa a poesia, à qual já fizera alusão anteriormente. No dia 2 de maio de 2007, anunciou, depois de Lacan, que não libertação do sinthoma, proposição que pode ser problemática, a precisar, depois abre o tema do amor e do semblante. No dia 23 de maio de 2007, abordou a questão do sentido, do real e do sintoma. No dia 30 de maio de 2007, retornou sobre os semblantes, associado aos "visuais" de Lacan, até ao toro.

O ano da OL III, 8, "Illuminations profanes" (Quarto nº 62), retomou uma articulação sintoma/sinthoma, após sua intervenção nas Jornada da Escola da Causa freudiana, ecoando a distinção sobre uma série de conceitos. Iniciando "Uma leitura do Seminário De um Outro ao outro de Jacques Lacan" em "Un schème porteur" (La Cause freudienne nº 64), ele abordou rapidamente o sintoma histérico como acontecimento de corpo no caso de Anna O. Em "Une ronde structurale" (La Cause freudienne nº 64), evocou o objeto a como semblante (Mais...ainda). Em "Um réel absolu" (La Cause freudienne nº 65), assinalou o esboço do virá a ser o parceiro-sintoma. Em "Du mythe au logique" (La Cause freudienne nº 65), precisou que o fundamento do semblante lacaniano está no Seminário A ética da psicanálise.

Em Peças soltas, reportar-nos-emos à parte consagrada ao Sinthoma: "Présentation du Sinthome" ( La Cause freudienne nº 60), "Résonances" (La Cause freudienne (nº 60), "Le ratage, sexuel" (La Cause freudienne nº 61), "Un trou dans le réel" (La Cause freudienne nº 61), "Nomination" (La Cause freudienne nº 61), "Lituraterre inconnue" (La Cause freudienne nº62), "De petit a au sinthome" (La Cause freudienne nº 62), "La lettre voilée" (La Cause freudienne nº62). No dia 23 de março de 2005, retorna ao que desenvolveu em " A natureza dos semblantes", e prossegue sobre o real e o semblante em 13 de abril de 2005.

No ano OL III, 6, em "L’ère de l’homme sans qualités" (La Cause freudienne nº57), abordou o sinthoma, bem como a categoria do semblante. Em "Introduction au Séminaire de L’angoisse", "Plaque tournante", Une ligne de cassure", "Un fil d’Ariane" (La Cause freudienne nº 59), fez breves alusões à categoria do semblante.

Em "Un effort de poésie", "Psychanalyse et société" (Quarto nº 85), fez uma breve alusão à noção de semblante.

No ano OL III, 4, no dia 28 de novembro de 2001, evocou o sintoma no último ensino de Lacan. No dia 15 de maio de 2002, retomou ainda a noção de sinthoma, opondo-a ao sintoma clássico. Novamente em "Intuitions milanaises" (Mental nº 11, 12).

Em "O lugar e o laço", abordou a consistência do sintoma e seu estatuto de real em "Le clivage psychanalyse/psychothérapie" (Mental nº 9). No dia 13 de dezembro de 2000, ele tratou do semblante, reenviando principalmente para o Seminário XVII de Lacan. O mundo é desertado pelo real e povoado de semblantes. Em "Psychanalyse pure, psychanalyse appliquée à la thérapeutique&psychothérapie" (La Cause freudienne nº 48), retornou ao semblante, produzido pela psicanálise, depois retomou a questão do sintoma ( ou sinthoma) numa psicanálise que seria fora de sentido, a barreira entre sintoma e fantasma sendo, então, apagada. Remete à "Do sintoma ao fantasma e retorno". Tratou também rapidamente da mulher-sintoma. Em "Le réel est sans loi" (La Cause freudienne nº 49), abordou a questão do tolo e do não tolo em relação ao semblante e ao objeto a que seria apenas um semblante. No dia 28 de fevereiro de 2001, evocou brevemente a relação de Freud aos semblantes e a função do nó em Lacan como sendo seu parceiro-sintoma. No dia 7 de março de 2001, desenvolveu o tema da vacilação dos semblantes na psicanálise e a questão do sintoma como singular ao sujeito e não somente particular. No dia 21 de março de 2001, definiu o sinthoma como antifuncionamento e comentou "Eu sou aí onde isso goza", identificando o Eu(Je) ao sintoma que goza. No dia 28 de março de 2001, prosseguiu em sua definição do sinthoma, em ligação com a defesa e o significante que também produz gozo, indo em direção a um sintoma modo-de-gozar. No dia 2 de maio de 2001, deu continuidade sobre o gozo do sintoma e sobre o conceito de sinthoma que vai mais longe do que o inconsciente. Em "L’ex-sistence" (La Cause freudienne), abordou a noção de ex-sistência que funda o real e o semblante. Em "Le dernier enseignement de Lacan" (La Cause freudienne nº 51), abordou rapidamente a escrita do sinthoma e da estrutura como sendo do semblante.

Em "Os usos do lapso", no dia 17 de novembro de 1999, abordou a ligação entre sintoma, gozo e transferência. Em "Le coït énigmatisé" (Quarto nº 70), JAM falou, a partir de Borges, de culturas e semblante, incluindo o coito reduzido a um semblante. No dia 3 de dezembro de 1999, fez uma breve referência ao sintoma como ersatz, substituto. Em "La nouvelle alliance conceptuelle de l’inconscient et du temps chez Lacan" (La Cause freudienne nº 45), retornou ao sintoma, gozo e transferência, e aborda a questão do inconsciente, o sujeito suposto saber, como semblante. No dia 19 de janeiro de 2000, evocou o semblante nu e tratou do semblante no que diz respeito aos discursos. Em "Théorie du caprice" (Quarto nº 71), prosseguiu sobre semblante e discurso. Em "Quand les semblants vacillent..." (La Cause freudienne nº 47), desenvolveu o tema semblante e discurso. No dia 8 de março de 2000, abordou o sujeito da sessão aparelho de semblantes.

No ano OL III, 1, em "L’éthiquette de la psychanalyse" (Rivages nº 6, evocou o semblante quanto ao discurso da ciência e acentua a diferença real/semblante (sentido) e retornou ao sintoma, fundamental, modo-de-gozar. No dia 18 de novembro de 1998, desenvolveu o tema semblante/real, um semblante que domina o real no primeiro ensino de Lacan, e depois a reviravolta em que o semblante não está mais em posição de domínio sobre o real, e articulando o inconsciente. Em "Le transfert négatif" (Praxis nº 4), prosseguiu sobre a antinomia do real e do semblante, articulada à defesa, a desfazer, bem como sobre o sintoma como real, o sinthoma como conjunção entre significante e gozo. No dia 13 de janeiro de 1999, prosseguiu sobre o real do sintoma. No dia 20 de janeiro de 1999, observou que Lacan minimizou, no início do seu ensino, a dimensão de Befriedigung na Bedeutung do sintoma, destacado por Freud, para destacá-la no final. No dia 27 de janeiro de 1999, abordou rapidamente o Seminário XVIII, e voltou ao tema da Befriedigung do sintoma. Em "Les six paradigmes de la jouissance" (La Cause freudienne nº 43), retomou a questão do sintoma no último ensino de Lacan, sobre o tema do saber-fazer aí com o sintoma. No dia 14 de abril de 1999, comentou "Lituraterre", e precisou a diferença letra/semblante. Em "Biologie lacanienne et événement de corps" (La Cause freudienne nº 44), propôs, a partir de Lacan, a definição do sintoma como acontecimento de corpo, tema amplamente desenvolvido.

Em "O parceiro-sintoma", no dia 19 de novembro de 1997, constatou que o termo parceiro-sintoma introduzido por ele, a partir de Lacan florecera. Colocou no horizonte a ordem do sintoma, sintoma que ele aborda no último ensino de Lacan. O sintoma torna-se sinthoma (raiz latina). O sintoma é semblante (imaginário e simbólico) ou real? Ou mediação entre semblante e real? Depois, passou a se interessar pelo uso do sintoma (saber-fazer aí).

O sintoma aparelho de suplência se apóia em Inibição, sintoma e angústia de Freud. Ele fez desse texto a chave do último ensino de Lacan. O sintoma não é então verdade, mas gozo. Pensar o sintoma a partir do mais-de-gozar e não da castração. Fundou, em seguida, o parceiro-sintoma em "Mais, ainda". Em "Qu’est-ce qu’être lacanien?" (Rivages nº 2), fez uma breve referência ao sintoma no último ensino de Lacan como um nome mais além do inconsciente. No dia 3 de dezembro de 1997, tratou longamente do sintoma analítico, depois comenta Inibição, sintoma e angústia de Freud, um texto deixado de lado, pelo primeiro Lacan. O sintoma é nele incluído numa problemática de gozo. Ele fez deste texto o ponto de basta da segunda tópica. O sintoma, nele é definido a partir da satisfação. No dia 10 de dezembro de 1997, prosseguiu com a leitura de Inibição, sintoma e angústia , destacando a partir dele a antinomia da orientação da psicanálise: para a ficção ou para o real. Lacan, quando aborda seu último ensino, refere-se a esse texto, numa orientação para o real, ou seja, para o sintoma. O sintoma, para Freud, em Inibição, sintoma e angústia é concebido como satisfação da pulsão. É "a outra satisfação" desenvolvida por Lacan no Mais, ainda. O sintoma vem satisfazer no lugar do objeto amoroso que seria o bom. A partir daí, Lacan colocará o sintoma como uma necessidade e não mais como uma contingência. Não mais pulsão sem sintoma. Donde a fatalidade do sintoma impõe um saver-fazer aí com. No dia 17 de dezembro de 1997, prosseguiu sobre a definição do sintoma, opondo, no último ensino de Lacan, a partir do real, e não mais do simbólico como o fez no primeiro ensino. O que permite opor o sintoma, como real, ao semblante (imaginário e imaginário). Esta nova definição do sintoma permitiu-lhe redefinir um ser lacaniano. O seminário de Lacan Um discurso que não fosse do semblante se propõe definir uma psicanálise que não partiria nem do simbólico, nem do imaginário, mas do real. A teoria das ficções de Bentham foi examinada, colocando que a categoria de semblante em Lacan vai mais além da ficção como efeito de verdade ou efeito de significação. No dia 7 de janeiro de 1998, retornou rapidamente a Bentham. No dia 21 de janeiro de 1998, o parceiro foi definido a partir do gozo, para fundar o parceiro-sintoma. No dia 28 de janeiro de 1998, retomou o tema sintoma e outra satisfação. Evocou a Dama do amor cortês como o supra-sumo do parceiro-sintoma. No dia 4 de março de 1998, estabeleceu uma equivalência entre o Outro como lugar de gozo e o sintoma. No dia 11 de março de 1998, prosseguiu com suas considerações sobre o Outro e o sintoma. O gozo do sintoma sustenta o Outro, o Outro que desfaz o gozo. Ele tentou justificar o sintoma do Outro barrado. Em "Un théorie des couples" (Praxis, nº 3), destacou que o parceiro-sintoma é uma pontuação praticada sobre o ensino de Lacan. Introduziu um novo recorte. Em "Um répartitoire sexuel" (La Cause freudienne nº 40), opôs o sintoma e a devastação como modos-de gozar próprios do masculino e do feminino. Em "Une nouvelle modalité du symptôme" (Les feuillets du Courtil nº 16), definiu o sinthoma, conceito mais além do fantasma, como sendo a incidência do gozo do significante sobre o corpo. No lugar da pulsão, o sintoma, ou sinthoma, conforme o último ensino de Lacan é o conceito da relação do inconsciente com o corpo; ela é real. O sintoma real (Lacan) vem no lugar da pulsão mito (Freud). Mas o sinthoma se quer um conceito operatório. No dia 27 de maio de 1998, disse que colocou o parceiro-sintoma como simétrico ao falasser, e que tinha vocação para substituir a dupla sujeito barrado e Outro. Propôs a seguinte fórmula: entre o homem e a mulher há o sintoma; também: o sintoma é meio de gozo. É também com isso que se deve viver. Temos que conseguir nos virar. O passe é então definido como o sintoma, enquanto que modo-de gozar, às claras. No dia 17 de junho de 1998, nos divertiu com o tema do semblante em Voltaire.

No "L’Autre qui n’existe pas et ses comités d’éthique" na " Introduction" (La Cause freudienne nº 35), anunciou a época onde tudo é semblante e propôs deslocar a psicanálise nesse lugar entre real e semblante. Neste império dos semblantes que se inicia, trata-se de desdobrar um real próprio ao inconsciente. Em "Les pathologies contemporaines de l’identification" (Letterina nº 16), abordou a identificação, O Nome-do-Pai e o semblante. No dia 11 de dezembro de 1996, evocou o estatuto do sintoma a partir da castração concebida como um modo de gozo. Em L’Autre n’existe pas et le symptôme existe" (Letterina Archives nº 5), ele falou do Outro que tem uma estrutura de ficção, e tomou como exemplo o sujeito suposto saber ou A/mulher. Evocou também a afinidade do sintoma com a mentira; o sintoma seria uma mentira sobre o real. O sintoma vem no lugar do Outro sexo. Lacan não fez do sintoma um grampo. No dia 8 de janeiro de 1997, destacou que Lacan reduziu o objeto a a um semblante, um misto de gozo e de sentido (gozo-sentido). O semblante é o sentido separado do real. O semblante inscreve-se no real pelo sintoma. Ele se propôs examinar o seguinte: o real se aborda sempre a partir do semblante. Pontuou que, no Mais, ainda, Lacan destaca o nó do semblante e do real, o real excluindo o sentido, à exceção do sintoma. No dia 15 de janeiro de 1997, comentou: o sentido é do semblante; depois, há real na linguagem, o que o exclui da ordem do semblante. No dia 22 de janeiro de 1997, a partir de uma obra de Searle, falou de um real fora do semblante. Em "L’Autre que n’existe pas et l’expérience de la passa" (La Cause freudienne, nº 36), evocou Lacan no Mais, ainda, que faz do objeto a um semblante no trajeto que vai do simbólico ao real. O sintoma se insere entre o semblante e o real. No dia 26 de fevereiro de 1997, continuou sua crítica do livro de Searle quanto ao semblante e ao real. Depois, continuou sobre a categoria clínica do sintoma situado na interface do semblante e do real. Evocou o que não cessa no sintoma, seu etc., e também a varidade do sintoma colocado por Lacan. No dia 5 de março de 1997, disse ter feito do sintoma o real de que se trata na experiência analítica, Em "La théorie du partenaire" (Quarto nº 77), propôs o Nome-do-Pai como um semblante, no lugar ao qual Lacan elevou o sintoma. O parceiro do sujeito é o sintoma, parceiro-gozo. O sintoma vai mais longe do que o inconsciente, ele vem no lugar da não relação sexual. Se colocou como objetivo precisar de uma maneira geral o conceito de sintoma. Tratou dos semblantes sociais e dos sintomas individuais. O real do objeto afoi distinguido do semblante de objeto a. O sintoma é um recurso para saber o que fazer com o outro sexo, ele consegue tornar parceiros os falasseres. O sintoma deixa feliz como o fantasma. O parceiro pode ser sintoma ou devastação (sem limites). Trata-se de um bom uso do sinthoma, de saber-fazer aí com, mais além do atravessamento do fantasma. Em "Une diatribe" (La Cause freudienne nº 37), retomou o tema do sintoma mais além do fantasma e do sintoma e relação sexual. Valorizou o respeito dos semblantes para saber-fazer aí com.

Em "A fuga do sentido", no dia 22 de novembro de 1995, evocou a redução da psicanálise aos semblantes, depois do semblante como condição de gozo. Falou do sinthoma como fantasma tendo absorvido o sintoma. Em "L’écrit dans la parole" (Les feuillets du Courtil nº 12), falou brevemente da comunicação entre semblante e gozo. Em "Le monologue de l’apparole"(La Cause freudienne nº 34), evocou psicose e semblante, aparelho e semblante. No dia 7 de fevereiro de 1996, evocou significante e semblante, e gozo. Em "La pulsion est parole" (Quarto nº 60), falou de castração e semblante. No dia 21 de fevereiro de 1996, colocou que o objeto a é um semblante. Em "Nous sommes tous ventriloques" (Filum nº 8/9), evocou o Outro, a ilusão e o semblante. No dia 27 de março de 1996, falou brevemente de chiste e semblante. No dia 3 de abril de 1996, disse rapidamente, a partir de Mais, ainda, que o objeto a não passa de um semblante. No dia 22 de maio de 1996, tratou brevemente de Witz e semblante.

Em "Silet", no dia 23 de novembro de 1994, citou Lacan no Seminário XI, sobre sintoma e satisfação, e contentamento. A verdade só pode dizer do semblante sobre o gozo. No dia 7 de dezembro de 1994, fez uma breve alusão a sintoma e significante e a uma nova definição do sintoma a vir em Lacan. No dia 18 de janeiro de 1995, abordou rapidamente o objeto a como semblante, a partir do mais, ainda. No dia 8 de fevereiro de 1995, retomou o objeto a como semblante, depois evocou o falo, depois o significante, e, enfim, o discurso, em seu caráter de semblante. No dia 31 de maio de 1995, evocou o sujeito barrado, e semblante.

Em «Donc», em 1° de dezembro de 1993, ele evocou rapidamente, o outro como semblante e fim de análise. Em 16 de março de 1994, o fort-da e o semblante, depois o objeto a como semblante. Em «Le signe de l’ amour» (Letterina Archives n° 2), ele falou a respeito dos semblantes e da castração. Em 4 de maio de 1994, ele evocou o modo-de-gozo como sintoma. Em 22 de junho de 1994, o Nome-do-Pai como semblante.

Em «Da natureza dos semblantes », em 20 de novembro de 1991, ele apresentou o semblante e o definiu como uma categoria. O ser falante é condenado ao semblante. Esta invenção do semblante como categoria é uma etapa do caminho para o nó borromeano. O semblante está em oposição ao real. Ele enumerou os semblantes : pai, mãe, falo. Ele também evocou o semblante sexual, falou de verdade e semblante. Ele falou da afinidade da mulher com os semblantes. Em «Commentaire du Séminairie inexistant» (Quarto n° 87), ele falou do semblante como conceito operatório. Ele prosseguiu sobre ser e semblante. Ele desenvolveu Nome-do-Pai e semblante, a interpretação como semblante. em 18 de dezembro de 1991, ele abordou o tema do semblante e as categorias do simbólico, do imaginário e, sobretudo, do real ; depois ele falou outra vez, sobre o semblante e o Pai. Em 8 de janeiro de 1992, ele tratou do obejto a e do semblante (Mais, ainda), depois do analista e dos semblantes, e saber e semblante. Ele pôs a questão: o inconsciente é um semblante de saber? Em 15 de janeiro de 1992, ele prosseguiu sobre a verdade e o semblante. Ele fez uma breve referência a Barthes, O Império dos semblantes. Em 22 de janeiro de 1992, ele abordou o semblante e a verdade, o objeto a, o ser e o semblante (Mais, ainda). Em 29 de janeiro de 1992, ele tratou das mulheres e dos semblantes. Ele ilustrou isso com Zazie. Em 5 de fevereiro de 1992, ele prosseguiu sobre semblante, real, gozo e objeto a. Ele abordou a noção de fânero, penumbra. Ele evocou a comédia dos sexos com o semblante e o falo entre homem e mulher. Em 12 de fevereiro de 1992, ele prosseguiu sobre o homem e a mulher, a mulher postiça, depois o falasser. O semblante é uma máscara. Ele evoca o Homem mascarado de Wedekind, A mulher, máscara do Pai. Em 26 de fevereiro de 1992, ele retorna para Mais, ainda e o semblante entre simbólico e real. O semblante é um significante que não está entre outros. Ele propôs o semblante como ponto de estofo. Depois ele retorna sobre semblante e real. Lacan definiu o semblante como o Nome, de onde o Pai poderia encarná-lo, o falo como peça de apoio ao Pai. Ele prosseguiu, ainda, sobre o objeto a como semblante. E o significante-mestre, a lei edipiana, como semblantes. Triunfo do semblante no passe. Ele abordou o sintoma no final da análise, o sinthoma, modo fundamental de gozo da pulsão. Em 25 de março de 1992, ele retornou sobre o semblante entre os sexos e sobre a oposição entre semblante e real. Ele abordou a verdade como semblante (O Avesso da psicanálise). Ele abordou o sintoma ligado ao gozo e à verdade, depois o semblante masoquista. Em 1° de abril de 1992, ele abordou novo semblante e verdade, e cinismo. Ele falou da histeria e do semblante de gozo. Em 15 de abril de 1992, ele abordou gozo e semblante, e imaginário. Em 20 de maio de 1992, ele abordou brevemente semblante, falo e sexualidade feminina, e pai. Em 27 de maio de 1992, ele voltou-se para semblante e falo e desenvolveu esse tema. Em 3 de junho de 1992, ele abordou o semblante sob o olhar da fobia e do fetichismo. Em 17 de junho de 1992, muito brevemente, o falo simulacro.

Em «Harangues», em 5 de dezembro de 1990, ele evocou rapidamente, o semblante, para criticá-lo: o infame se satisfaz do semblante; semblante de crer no inconsciente. Em 13 de março de 1991, ele falou rapidamente de semblante e falo. Em 12 de junho de 1991, breve alusão ao Nome-do-Pai como semblante ou sintoma.

Em «O Banquete dos analistas», em 4 de abril de 1990, breve referência ao gozo e sintoma.

Em «Os divinos detalhes», em «Une grande fresque», 1° de março de 1989, ele evocou falo e semblante. Ele pôs, então, a questão que abre o curso de dois anos mais tarde : o semblante é apenas significante ? Em 3 de maio de 1989, ele falou de sintoma e gozo.

Em «Causa e consentimento», em 9 de março de 1988, ele evocou objeto a e semblante, e ser.

Em « O que faz insígnia », em 5 de novembro de 1986, ele anunciou que, com a insígnia, o semblante está no programa do ano. Em 12 de novembro de 1986, ele trouxe o S1 como semblante, um-a-mais do Outro. Em 7 de janeiro de 1987, ele evocou brevemente, o mestre como semblante. Em 4 de fevereiro de 1987, ele colocou o analista como semblante do objeto da pulsão. Em 11 de fevereiro de 1987, ele evocou semblante, quer dizer, S1. Ele voltou a seu curso «Respostas do real», colocando que o real é do semblante. Ele abordou também, rapidamente, passe e semblante. Em «Le sinthome, un mixte de symptôme et fantasme » (La Cause freudienne n° 39), ele tratou do sigma (S) do sintoma. O sintoma é composição: significação e fantasma ou relação ao gozo. É o sinthoma. Ele evocou a fórmula de Lacan «O sintoma é o que não cessa de se escrever». Ele definiu o sintoma como um modo de gozo do inconsciente (Seminário RSI). Em 18 de março de 1987, ele colocou que o que faz insígnia, é o sintoma. Ele comentou Ainda: objeto a e semblante. Lacan definiu todo sintoma como um modo de tratamento do real pelo simbólico. Em 25 de março de 1987, ele se voltou sobre o nó que ele estabeleceu entre imago e sintoma e seguiu sobre a insígnia e o sintoma, sobre o gozo no sintoma, etc. Ele evocou Joyce. Em 1° de abril de 1987, ele evocou a opacidade do sintoma. Ele voltou à nova definição de sintoma, que é o sinthoma, sigma, S, depois identificação ao sintoma de fim de análise, que não é identificação significante, mas comporta o gozo. O sintoma é um modo de gozo do sujeito. S1 é sintoma, produtor de gozo (RSI). Ele retornou ao que disse Lacan de Joyce: o sintoma abole o símbolo. Ele evocou o sintoma como função matemática (Lacan). Em 29 de abril de 1987, ele abordou o sinthoma e a escritura do inconsciente («Televisão»), e o sintoma histérico como modo-de-gozo do inconsciente. Em 6 de maio de 1987, ele falou de Joyce, depois, da operação selvagem do sintoma que transfere o um do inconsciente à escritura da letra. Em 20 de maio de 1987, ele voltou-se para o sintoma que faz ex-sistência, a partir do inconsciente. Ele seguiu sobre o novo estatuto do sintoma, notadamente no lugar de alíngua, e ainda sobre Joyce. Em 3 de junho de 1987, ele retomou sintoma, consistência e ex-sistência. Citando Lacan: o real é minha resposta sintomática. Em 10 de junho de 1987, ele voltou-se para a fórmula funcional do sintoma. Ele percebeu o sintoma, simbólico, no que diz respeito a uma incidência no real. Ele prosseguiu sobre o sintoma e o nó. Ele nos propôs passar de uma definição de sintoma, incidência do simbólico no imaginário, a um sintoma, efeito do simbólico no real. Em 17 de junho de 1987, ele evocou rapidamente, Joyce. Em 24 de junho de 1987, ele trouxe o sintoma como uma invenção. Ele implicava o corpo no sintoma. Depois prosseguiu sobre Joyce.

Em «Extimidade», em 13 de novembro de 1985, ele abordou rapidamente discurso e semblante e o tema da vacilação de semblantes. Em 15 de janeiro de 1986, ele evocou amor e semblantes, depois o pequeno a, que não é senão um semblante do ser (cf.« L’étourdit », O discurso analítico). Em 5 de fevereiro de 1986, ele evocou rapidamente, a mascarada feminina, mascarada do semblante, depois, amor e semblante. Em 26 de fevereiro de 1986, breve referência ao amor e semblante. Em 23 de abril de 1986, ele abordou rapidamente, objeto a e ficção, semblante, e analista e semblante. Em 7 de maio de 1986, ele falou brevemente de significante e semblante. Em 28 de maio de 1986, ele se voltou sobre o objeto a e semblante. Em 4 de junho de 1986, ele evocou acting out, real e semblante, depois saber e semblante, verdade, saber e semblante: a verdade tem estrutura de ficção; depois real e semblante. Ele se voltou para discurso e semblante, Outro do Outro e semblante, Nome-do-Pai e semblante.

Em «1, 2, 3, 4», dia 14 de novembro de 1984, ele evocou significante e semblante. Em 24 de fevereiro de 1984, breve referência a nominalismo e semblante. Em 3 de julho de 1985, ele evocou psicanálise, discurso e semblantes, depois objeto a real e semblante. O semblante opera, nem por isso é da ordem da verdade. Depois ele evocou histeria e semblante.

Em «Respostas do real», em 9 de novembro de 1983, ele evocou brevemente, real e semblante. Em 14 de dezembro de 1983, objeto a e semblante. Em 25 de janeiro de 1984, Barthes e O Império dos semblantes, depois o tema analista e semblante, depois mascarada e semblante. Em 1° de fevereiro de 1984, ele falou rapidamente, de analista, ser e semblante. Em 8 de fevereiro de 1984, o Outro simbólico e Outro semblante. Em 29 de fevereiro de 1984, ele voltou-se sobre analista, objeto e semblante. Em «Lecture Critique des Complexes familiaux» (La Cause freudienne n° 60), ele evocou rapidamente, artifício e semblante. Em 21 de março de 1984, ele fez alusão a Joyce. Em 28 de março de 1984, ele evocou letra, significante e semblante, e reenviou ao «Seminário sobre A Carta Roubada», para os semblantes da estratégia significante. Em 25 de abril de 1984, ele falou de verdade e semblante, depois histeria, verdade e semblante. Em 6 de junho de 1984, ele evocou ética e semblante, depois artifício e semblante, e ainda, analista, objeto a e semblante. Em 29 de junho de 1984, ele se voltou para analista, objeto a e semblante.

Em «Do sintoma ao fantasma, e retorno», em 10 de novembro de 1982, ele falou de histeria e semblantes. Em 12 de janeiro de 1983, breve referência ao falo como semblante. Em 26 de janeiro de 1983, ele evoca o semblante como a face imaginária do significante. Em 2 de fevereiro de 1983, ele retornou ao analista e semblante. Em 23 de fevereiro de 1983, ele evocou rapidamente, significante-mestre e semblante. Em 16 de março de 1983, duplo e semblante. Em 23 de março de 1983, o psicanalista que dá semblante ao real. Em 20 de abril de 1983, o semblante no discurso. Em 11 de maio de 1983, breve referência ao falo como semblante. Em 25 de maio de 1983, ele abordou sentido e semblante no caso do pequeno Robert. Em 8 de junho de 1983, dé-sens (Lacan) e semblante. Ele qualificou o semblante de imaginário e simbólico.

Em «Escansões no ensino de Lacan», em 25 de novembro de 1981, ele evocou rapidamente o respeito aos semblantes. Em 20 dejaneiro de 1982, o falo como semblante. Em 3 de março de 1982, significante, gozo e semblante. Em 17 de março de 1982, histeria, falo e semblante. Em 24 de março de 1982, ele tratou de sátira e semblante, depois falasser, discurso e semblante, significante-mestre. Ele prosseguiu sobre Barthes e os semblantes. Ele pôs o semblante, não como imaginário, mas como significante não referencial. Ele falou do semblante no discurso do mestre. Evocou Valéry, Montesquieu. Colocou em quê, a psicanálise procede do semblante. Ela desnuda a aposta do real que comporta o semblante. Depois, ele abordou o tema das mulheres e o semblante, e o falo. Em 28 de abril de 1982, ele evocou rapidamente, causa do desejo, verdade e semblante. Em 12 de maio de 1982, ele evocou rapidamente, metáfora paterna, gozo do objeto a e semblante fálico. Em 23 de junho de 1982, ele abordou significante e semblante, depois, lógica e semblante, verdade e semblante, paranoia e semblante, sujeito, real e semblante, e bomba atômica e semblante. É preciso respeitar os semblantes.

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Uma escolha de textos

«Des semblants dans la rélation entre les sexes» (1992), La Cause freudienne n° 36 : JAM aborda o semblante mais particularmente do lado feminino. A mulher não existe. Donde, a máscara de nada afeta as mulheres. O semblante tem função de velar o nada. Ser o falo implica uma redução de ter o Outro no semblante. Ele comenta Medéia, a verdadeira mulher, depois Madeleine (Gide), A mulher pobre de Léon Bloy. Ele distingue semblante do lado homem (ligado ao ter) e do lado mulher (falta). Na mulher postiça, o parecer é essencial, parece como sua propriedade. Ele distingue o postiço lacaniano, um semblante que se confessa ser um semblante. Ele aborda o cinismo feminino. Ele termina com fim de análise, identificação ao sintoma, e semblante.

«Lacan avec Joyce» (1996) (La Cause freudienne n° 38)
Uma leitura em Seminário de textos de Lacan sobre Joyce.

Un appareil à psychanalyser (1997), Quarto n° 64
JAM fala do real e do semblante, do sentido na experiência analítica. Depois ele aborda o sintoma, o mais real na experiência analítica. O último ensino de Lacan, que é animado pela antinomia do real e do sentido, está especialmente preso à questão do sintoma. O sintoma é um fenômeno de crença. Lacan vai tentar ver se o sintoma pode ser elevado ao estado do que não cessa de se escrever. Cf. Inibição, sintoma e angústia. O sintoma é a forma que toma a exigência pulsional, enquanto que ela não cessa de se fazer entender, e que ela não cessa de se satisfazer. Lacan fala de varité (varidade) do sintoma, quer dizer, uma verdade variável ao nível do deciframento do sintoma, mas que tem, assim mesmo, um núcleo do sintoma, que é uma simples letra que se repete no real. O que se ama fundamentalmente, cada um, é seu sintoma, quer dizer, a forma como ele mesmo trata a ausência da relação sexual. Cada um tem por parceiro, um sintoma, um modo de gozo. Trata-se de saber aí fazer com. Não se desembaraça, no sentido disso que há de mais real para cada um .

La psichanalyse, la cité, les communautés (1997) (Tabula n° 2) :
JAM faz referência à Inibição, sintoma e angústia. Ele fala do sintoma como uma satisfação substitutiva. Ele evoca real, gozo e semblantes, depois significantes, ideais e semblantes. Lacan colocou que o pai é um semblante, e pode-se prescindir dele, na condição de, dele servir-se. Ele aborda o tema esquizofrenia, semblantes : todo mundo delira. Isto relativiza o Nome-do-Pai, o Édipo. Depois ele aborda o mais-de-gozar e semblantes. Lacan o chama sinthome. Ele fala outra vez de Searle, da ordem social e dos semblantes sociais.

Política lacaniana 1997-98, 1998-99 ;«Un divertissement sur le privilège» (7 de abril de 1999), Letterina Archives n° 7, ACF-Normandie
JAM abordou aí, a questão dos semblantes e do real, e também, o parceiro-sintoma.

«O Seminário de Barcelona sobre o sintoma», O parceiro-sintoma
Importante aporte sobre o sintoma a partir de Inibição, sintoma e angústia

Conclusão das Lições do sinthoma (Jornadas da ECF - 2005)
Importante aporte sobre o sinthoma

Intervenção nas Jornadas da ECF, em 2008 (Apresentação do tema das Jornadas da ECF, em 2009)
JAM colocou que a suspensão do sintoma jamais foi completa. Freud sublinhou a persistência dos restos sintomáticos. Daí, a noção de sinthoma, que amplia o conceito de sintoma. O sinthoma, diferentemente do sintoma, jamais é suspenso. Em que medida o sinthoma autoriza ou não um sujeito a se colocar como analista ? O sintoma é uma formação do inconsiente, de um lado a outro, significante. O sinthoma não é uma formação do inconsciente, ele inclui o real. No nível do real, podemos dar ao psicanalista, um estatuto que não seja simplesmente de semblante? Há um lugar para verificar, no procedimento do passe, por qual via singular, a realização significante do psicanalista, um a um, está ligada, por eles, a uma revelação do fantasma. Que incidência comporta este fato, sobre o sinthoma ? Que nova trajetória do gozo se pode traçar a partir daí ?

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De Lacan, sobre semblante, se poderá reportar, em primeiro lugar, ao Seminário XVIII, De um discurso que não fosse do semblante; e sobre o sinthome, ao Seminário XXIII, O sinthoma, assim como aos textos sobre Joyce. E, de uma maneira geral, no último e ultimíssimo ensino de Lacan, notadamente os Seminários… Ou pior... e Les non-dupes errent. Textos do primeiro Lacan têm também, seu interesse: «A coisa freudiana» (no bureau),«O Seminário sobre A carta roubada», Seminários e textos que falam do vaso invertido, «A significação do falo», «Discurso na EFP», «Radiofonia», «Lituraterra», «O Aturdido», «Televisão», «... Ou pior», sua intervenção em La grande Motte, «Nota italiana», «Prefácio a O despertar da Primavera», «A Terceira», suas intervenções em Yale, com os estudantes em Massachussets, sua conclusão do Congresso da EFP, de 1978. Etc…

 
Tradução: Elizabete Siqueira e Maria Cristina Maia Fernandes
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